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Mostrando postagens de setembro, 2017

Brecha na porta

A porta estava aberta  E eu o deixei e ntrar Entrastes de maneira esperta  E nesse lar quisestes morar  Lhe apresentei minha vida Meus gostos e até defeitos  Eu nunca pensei em sua partida  Pois ja tinha em mim os seus efeitos  A casa encontrava-se arrumada  Havia quadros não muito alinhados  Você a deixou bagunçada  E com alguns moveis quebrados  Sempre lhe recebi com muito amor  Aconchegante era meu colo quente  A ausência de suas visitas causam-me dor  Devido sua chegada ja não ser presente  Hoje a porta está encostada  E não o escuto me chamando  Isso porque dizias que me amava  E hoje demonstra não estar ligando  No entanto há uma brecha na porta  E sabes o segredo pra entrar  Mas por favor não entre de maneira torta E só voltes com a certeza de me amar  

Hoje quero falar dela

Sinto saudades suas, é já começo dizendo assim com tanta pressa, porque preciso dizer-lhe o quanto, o quanto sinto sua falta, do seu jeito único, sua maneira empolgante em falar dos filmes, das nossas discussões pra decidir qual era o melhor herói, melhor editora, atriz ou ator, dos blues e jazz que ouviamos, do mpb que eu costumava escutar enquanto esperava você chegar, dos nossos momentos bêbados em casa... até de seus defeitos sinto falta, de sua grosseria irônica por exemplo, da nossa amizade sem cobranças, e da troca de fotos que costumávamos fazer, da sua voz desafinada me enviando um audio cantando uma musica qualquer no WhatsApp, das nossas brigas bobas porque você comeu meu chocolate que estava na geladeira, ou porque eu demorava pra ficar pronta pra sairmos... até de você rindo de mim quando eu perdia no video game me faz falta, e eu só me acalmava por que você sempre dizia:  - Você fica linda brava...  Ah como era confortável ter encontrado no mundo alguém com tanto

Forte

Que saudades suas eu tenho E daqueles nossos momentos  Tento lhe esquecer e me empenho  Mas os dias tem sido um tormento Hoje para series, não tenho companhia E que saudades de teu ombro amigo  Só de relembrar me da uma agonia Queria que estivesses aqui comigo Pensei que viesses pra ficar A ti me entreguei totalmente  Com você entendi o que era amar E agora como tirar-lhe da mente? Tantos planos ficaram pra trás Tudo aquilo não se tornará realidade Se soubesses a falta que me faz Não terias me feito essa maldade  Mas não posso lhe prender a mim Devo apenas respeitar sua escolha Não queria que terminasse assim Mas um relacionamento não pode ser uma bolha Eu lhe desejo muita sorte Sei que isso tinha que terminar Nisso tudo entendi que sou muito forte Mas meu amor por ti, não sei quando ira acabar Devo seguir em frente Mesmo sem lhe ter ao meu lado Nessa estrada finjo ir contente Porque agora pertence apenas ao meu

Definindo o indefinido

Eu pensava que amor entre duas pessoas era quando a conversa fluia, a cerveja esquentava e o café esfriava, pensava que amor era quando você encontrava alguém que te levasse ao céu  sem sair da cama, que amor era ter alguém ali disposto a sair contigo ao cinema, ou talvez dançar, passar um fim de semana na praia, ou ficar um domingo todo comendo besteira e tendo Netflix como companhia, mas eu realmente me enganei sobre isso, o amor é muito mais que gostar da companhia de alguém, muito mais que um status em uma rede social, muito mais que só momentos felizes e dias ensolarados, no amor ha dias de chuva também. Ele nos traz muitos efeitos, como quando vc não consegue parar de contar os segundos para um próximo reencontro, quando sente a tal das borboletas no estômago, mesmo que ja tenha se tornado habitual e rotineiro se ver, no amor não existe a palavra desistir, não se deve abandonar o próximo por uma briga boba, ou por diferenças de opiniões, e stress de um péssimo dia do t